O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, negou o lançamento de um “superaplicativo” por parte da autoridade monetária. O tal aplicativo agregaria os serviços de instituições financeiras do Brasil. O esclarecimento veio durante evento Blue Connections, realizado pelo site Meio e Mensagem, nesta quarta-feira (07).
Para quem tem pressa:
- O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, desmentiu, nesta quarta-feira (07), rumores sobre o lançamento de um “superaplicativo” pelo BC que integraria serviços de várias instituições financeiras nacionais;
- Campos Neto esclareceu que a missão do BC é fornecer as ferramentas e processos necessários para que o setor privado desenvolva seus próprios superaplicativos;
- Para o presidente do BC, o Open Finance (sistema que promove o compartilhamento de dados entre instituições financeiras) é fundamental para a criação de aplicativos unificados por parte dos bancos;
- Além disso, Campos Neto considera o Drex, o”real digital”, peça-chave para o desenvolvimento futuro de aplicativos agregadores de serviços financeiros. O presidente da autarquia enfatizou que a privacidade dos usuários é prioridade no desenvolvimento da moeda digital brasileira.
Para Campos Neto, não é função do BC fazer o que chamou de “marketplace de finanças”. “A nossa função é colocar todas as ferramentas e todos os processos à disposição para que o mundo privado desenvolva os seus superapps.”
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‘Superapps’ de bancos
Em outras palavras, o presidente do Banco Central disse que a criação de aplicativos unificados é tarefa para os bancos do país. Para isso, o Open Finance – sistema que permite compartilhamento de dados entre instituições financeiras – precisa avançar.
Além de avanços no Open Finance, a concretização do Drex, o “real digital”, viabilizaria aplicativos agregadores de serviços financeiros. Segundo o presidente do BC, a evolução da privacidade dos usuários é uma das maiores prioridades para o desenvolvimento da moeda.
Ajuste da isenção do Imposto de Renda
O governo federal editou, na noite de terça-feira (06), uma Medida Provisória (MP) que isenta do Imposto de Renda quem recebe até dois salários-mínimos (R$ 2.824) por mês. Segundo o governo, a decisão deve beneficiar 15,8 milhões de pessoas e causar impacto de R$ 3 bilhões na receita.
Apesar do impacto bilionário, o Ministério da Fazenda informou que a decisão está adequada às leis de Diretrizes Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal. A MP consta na edição extra do Diário Oficial da União publicada na terça. Após publicá-la, o governo a encaminha ao Congresso Nacional para análise, que ocorre em até 120 dias.
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