Há muita gente que se preocupa com a ascensão da inteligência artificial (IA) em todos os setores da sociedade, receando que ela substitua os humanos em muitas funções, inclusive na matemática.
Mas Terence Tao é considerado o “maior matemático vivo do mundo”, não é uma dessas pessoas. Pelo contrário.
Em setembro, ele comparou o modelo de raciocínio o1, utilizado pelo ChatGPT, a um aluno de pós-graduação “medíocre, mas não completamente incompetente”, capaz de responder corretamente a problema de análise complexo “com muitas dicas e insistências”. Novamente, o matemático minimizou o poder da IA em seu ramo de atuação.
Matemático não pensa que IA vai se sobressair no ramo de aprendizado
- Tao deu nova entrevista sobre o tema, desta vez, falou ao The Atlantic;
- Na conversa, o professor da UCLA (EUA) elencou uma importante diferença entre um pós-graduando e a tecnologia:
- “Uma diferença fundamental [hoje] entre alunos de pós-graduação e IA é que os alunos de pós-graduação aprendem. Você diz a uma IA que sua abordagem não funciona, ela pede desculpas, talvez corrija temporariamente seu curso, mas às vezes ela simplesmente volta para a coisa que tentou antes”;
- Outra boa notícia para os grandes nomes da matemática, na visão de Tao, é que eles serão “amigos” da IA, e não inimigos, atuando juntos;
- Dessa forma, ele pensa que a tecnologia não substituirá os matemáticos, mas, sim, permitirá que explorem problemas de larga escala, que, antes, eram inalcançáveis.
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“Você pode ter um projeto e perguntar: ‘E se eu tentar essa abordagem?’ E, em vez de gastar horas e horas realmente tentando fazê-lo funcionar, você orienta um GPT para fazê-lo por você”, concluiu.
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