O Japão é famoso pelas inovações tecnológicas e é considerado um país bastante avançado neste quesito. Mas por lá o governo ainda exige que documentos oficiais sejam entregues em mídias físicas (disquetes ou CDs). Um cenário que finalmente vai mudar após decisão do Ministério da Economia, Comércio e Indústria japonês, que pretende modernizar estes serviços.
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Disquetes
- Os disquetes foram extremamente populares entre as décadas de 1980 e o início dos anos 2000.
- O custo relativamente baixo e a possibilidade de armazenar as informações em um dispositivo físico foram diferenciais desta tecnologia.
- No entanto, ela foi substituída por opções mais modernas e com capacidade de armazenamento muito superior.
- As informações são da Engadget.
Mudança ainda pode levar tempo
Até recentemente, cerca de 1.900 procedimentos governamentais ainda exigiam que dados dos requerimentos fossem submetidos utilizando as soluções de armazenamento antigas no Japão. Com a revisão desta regra, os disquetes devem finalmente desaparecer do país asiático.
Mas este processo pode não ser tão rápido assim. Isso porque essa transição deve ser gradual e alguns serviços do governo japonês podem continuar exigindo essas mídias. Dessa forma, analistas afirmam que ainda há um longo caminho a percorrer até que as empresas possam parar de usar essas tecnologias antigas completamente.
A pressão pela mudança, no entanto, é grande. E há várias razoes para isso. A principal é a dificuldade de encontrar disquetes. A Sony, última grande fabricante, parou de vender os produtos em 2011. Outro problema é a capacidade de armazenamento limitado. Uma única foto pode facilmente ser maior do que o 1,4 MB suportado. Isso significa que vários documentos simplesmente não podem ser enviados em um único disquete.
Apesar disso, existem algumas outras indústrias que ainda dependem de disquetes. Alguns aviões mais antigos precisam deles, assim como alguns dispositivos médicos mais antigos. Nos Estados Unidos, a tecnologia ainda era utilizada para coordenar lançamentos de armas nucleares. Isso mudou em 2019 com a adoção de tecnologias mais modernas.
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