Termina na próxima quarta-feira (16) o prazo para retirar recursos do Sistema de Valores a Receber do Banco Central. O total de “dinheiro esquecido” em bancos, consórcios e outras instituições financeiras chega a R$ 8,6 bilhões.
O prazo para sacar o montante começou a valer no dia 16 de setembro, quando o presidente Lula sancionou a lei de reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia.
Aprovado pelo Congresso, o projeto prevê que o recurso não resgatado será incorporado pelo Tesouro Nacional. O cliente que perder o prazo de saque, poderá contestar o recolhimento do dinheiro, segundo informou o Ministério da Fazenda ao G1. O processo poderá correr por até seis meses por via judicial.
Entre pessoas físicas, a maior cifra disponível é de R$ 11,2 milhões. Até hoje, o maior saque realizado por um único cliente foi de R$ 2,8 milhões, em julho de 2023. A maioria dos beneficiários, no entanto, tem até R$ 10: são 33 milhões de pessoas nessa situação.
Outros 25% podem sacar entre R$ 10 e R$ 100; 9% têm entre R$ 100 e R$ 1.000; e 1,8% podem sacar acima de R$ 1.000, segundo o Banco Central.
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Como saber se tenho dinheiro esquecido?
A consulta ao dinheiro é feita única e exclusivamente pelo site https://valoresareceber.bcb.gov.br, tanto por pessoas físicas, incluindo falecidas, quanto jurídicas. Os valores são liberados apenas para clientes que fornecerem uma chave PIX.
No caso de pessoas falecidas, o acesso ao montante é válido para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal mediante o preenchimento de um termo de responsabilidade.
O Banco Central já emitiu diversos alertas sobre golpes envolvendo o sistema: a instituição esclareceu que não envia links ou SMS para acesso ou pagamento do dinheiro esquecido.
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