Sim! Nem tudo o que você ouviu até hoje em documentários foi 100% da natureza. Ao invés disso, um humano gravou para a edição sons que te fizeram viajar no mundo animal sem perceber.
Mas, a pergunta que não quer calar: como e por que humanos fazem sons em documentários sobre natureza? Confira agora!
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Por que humanos fazem sons em documentários sobre natureza?
Se repente, você está assistindo um fantástico documentário e nem imagina que aquele barulho de coruja nunca foi de uma coruja, e, talvez, nem o bater de asas do passarinho seja realmente o som de alçar voo.
Isso acontece porque em um documentário sobre a vida selvagem, as filmagens permitem captar as cenas de uma grande distância, porém os gravadores de som normalmente não conseguem chegar perto o suficiente para capturar um som nítido sem perturbar os animais.
Além disso, documentários sobre vida selvagem também exigem equipes compostas de muitas pessoas. Se o som fosse gravado no local, seria obscurecido por ruídos de fundo, como conversas da tripulação ou motores de automóveis.
Outro motivo é que, geralmente, os animais emitem sons com uma frequência ou volume que a maioria dos microfones simplesmente não consegue captar com clareza. Dessa forma, são contratados os chamados artistas de Foley, profissionais especializados em som animal para gravar os sons em estúdio.
Como humanos fazem sons em documentários sobre natureza?
Os artistas de Foley são os responsáveis por fazer esse tipo de trabalho para os documentários. E esse trabalho exige preparo até que o som gravado reproduza sons da natureza, como animais andando mastigando comida e ofegantes, por exemplo.
Esses profissionais, costumam ficar em um estúdio de som distante do local de filmagem, muitas vezes semanas ou meses depois.
Os artistas de Foley produzem sons personalizados para trilhas sonoras de filmes e televisão, bem como para documentários. Mas como será que os artistas de Foley trabalham de fato?
Artistas de Foley
Em primeiro lugar, o processo de produção desse artista decide quais ações ou movimentos do animal precisam de sons criados para eles. Em seguida, decidem sobre as qualidades específicas que esses sons devem ter.
Deste modo, a partir das decisões do diretor ou produção, o artista de Foley usa sua criatividade e desenvoltura para criar os sons.
Artifícios como bater cascas de coco em lajes de pedra, bater pedras contra uma banheira de terra compactada coberta de palha são usados para simular o barulho de movimentação de animais.
Além disso, simples movimentação dos dedos do artista em um tanque de água pode reproduzir o som de peixes pulando na superfície de um lago, por exemplo. Porém, rugidos e sons mais complexos não podem ser simulados artificialmente e, geralmente, são retirados de gravações de bibliotecas.
Curioso, não é mesmo? Comente aqui embaixo: você imaginava que os documentários usavam tal artifício?
No vídeo abaixo, em inglês e com legendas disponíveis, você pode os artistas em ação:
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