segunda-feira , 17 novembro 2025
Lar Tecnologia A ciência aponta para mais um segredo da longevidade
Tecnologia

A ciência aponta para mais um segredo da longevidade

O envelhecimento é um processo inevitável e, idealmente, deveria ser uma fase de relaxamento e recompensa pelo trabalho de vida. No entanto, o envelhecimento também está frequentemente associado a doenças e declínios metabólicos, como explica um artigo do The Conversation.

A cada segundo, nossas células realizam bilhões de reações bioquímicas para manter funções vitais, formando uma rede metabólica interconectada. Se essa rede é interrompida, pode acelerar o envelhecimento e causar doenças.

A questão é: o envelhecimento causa o declínio metabólico ou é a disfunção metabólica que acelera o envelhecimento, ou ambos?

Para responder a isso, é crucial entender como a disfunção metabólica ocorre com o envelhecimento e doenças, investigando a complexa relação entre metabolismo, estresse e envelhecimento, visando promover um envelhecimento mais saudável e vibrante.

Doenças degenerativas que aparecem na velhice estariam associadas ao metabolismo – Crédito: Kristina Kokhanova/Shutterstock

A disfunção metabólica envelhece as células do corpo

  • O envelhecimento é um fator de risco para doenças como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
  • Essas condições estão frequentemente ligadas à interrupção da homeostase celular, o equilíbrio interno do corpo, o que leva a problemas de saúde e acelera o envelhecimento.
  • A disfunção metabólica está associada a vários sinais de envelhecimento celular, como o encurtamento dos telômeros (proteção dos cromossomos) e instabilidade genômica.
  • Também afeta o funcionamento das mitocôndrias, a senescência celular (células que param de se dividir), desequilíbrios no microbioma e a capacidade reduzida das células de responder a nutrientes.

Em camundongos envelhecidos, a atividade aumentada de uma proteína inflamatória reduz a capacidade das células da medula óssea de produzir e armazenar energia, levando a maior inflamação e dependência da glicose.

Inibir essa proteína pode melhorar a produção de energia e a função cerebral, sugerindo que parte do envelhecimento cognitivo pode ser revertida.

Leia mais:

Idosos possuem vida sexual "melhor que muitos jovens", afirma psiquiatra
Inibidores de IDO1 oferecem alternativa para envelhecer com mais saúde – Imagem: sabinevanerp (Pixabay)

Recentemente, a ciência revelou uma conexão entre metabolismo da glicose e doenças neurodegenerativas, levando-nos a identificar um medicamento contra o câncer que pode tratar Alzheimer.

A enzima IDO1, que quebra o aminoácido triptofano em quinurenina, está envolvida nesse processo. O excesso de quinurenina prejudica o metabolismo da glicose, essencial para o cérebro. Inibidores da IDO1, usados para tratar câncer, podem melhorar a função cerebral e o metabolismo da glicose.

As descobertas mostram que direcionar o metabolismo pode não apenas retardar, mas também reverter a progressão de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

Investigações adicionais podem melhorar nossa compreensão sobre como o metabolismo afeta a resposta ao estresse e o equilíbrio celular ao longo da vida, abrindo caminho para um envelhecimento mais saudável.

O post A ciência aponta para mais um segredo da longevidade apareceu primeiro em Olhar Digital.

Artigos relacionados

Jogos de hoje (22/10/24): onde assistir futebol ao vivo e horários das partidas

Confira aqui no Olhar Digital onde assistir ao vivo às partidas de hoje, 22 de outubro...

Como bloquear sites no celular Android e iPhone (iOS)

Bloquear um site do celular é algo muito importante quando o usuário...

Máscara de Agamenon é evidência da Guerra de Troia? Entenda

Em 1876, enquanto realizava escavações em Micenas, sítio arqueológico localizado no sul...

Fluminense x Athletico-PR: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

Nesta terça-feira, 22 de outubro, Fluminense e Athletico-PR se enfrentam em jogo...