Uma pequena cidade da Noruega, conhecida pelo esqui e por ter sediado os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, recebe um serviço inovador para seus moradores. A Aviant, uma startup norueguesa, agora possui um serviço de entrega por drones para os subúrbios de Lillehammer, para cerca de 4.000 pessoas. Os moradores que têm acesso a esse sistema inovador, podem encomendar uma variedade de itens de até 1,5kg, desde medicamentos até mantimentos e refeições de restaurantes locais, através do aplicativo Kyte da empresa.
O grande diferencial desses drones é a autonomia. Eles podem voar até 17 quilômetros de distância, mesmo sob as condições climáticas impiedosas do inverno norueguês. Com uma média de tempo de entrega de apenas 24 minutos, a praticidade é indiscutível.
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A Aviant obteve a aprovação regulatória para operar nos céus de Lillehammer, uma conquista significativa para a entrega autônoma por drones na Europa. Esses drones, inicialmente concebidos durante a pandemia para fornecer suprimentos médicos, foram projetados para operar sob condições adversas, enfrentando ventos fortes e temperaturas congelantes de até -15°C. Além disso, eles são ecologicamente corretos, emitindo 95% menos dióxido de carbono do que um carro elétrico, segundo os executivos da empresa.
Com planos ambiciosos de expansão para além das fronteiras norueguesas, a Aviant agora se vê enfrentando competição de outras empresas de entrega por drones, como a irlandesa Manna e a Wing, pertencente à Alphabet, que já está operando na Irlanda e na Finlândia. Este movimento crescente em direção à entrega por drones sinaliza um momento chave para a indústria, que tem potencial de reduzir drasticamente as emissões, mas também de transformar a maneira como negócios e consumidores são atendidos.
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