Uma gigante arraia amarela é a mais nova tecnologia energética que gera eletricidade a partir do fluxo das marés. O Dragon 12, desenvolvido pela Minesto, se comporta como uma pipa aquática que “nada/voa” mais rapidamente do que as correntes da água para colher energia.
Dragon 12: energia gerada pelas marés
- O Dragon 12 é uma grande pipa aquática de 12 metros e 28 toneladas.
- Apesar do tamanho, é menor que outras opções de geração de energia offshore, como turbinas eólicas, e é fácil de instalar.
- Assim como equipamentos terrestres semelhantes que coletam energia voando a uma velocidade maior do que o vento, o Dragon faz o mesmo na água.
- Ele nada mais rápido do que as correntes marítimas para gerar energia.
- A opção pode ser usada em fluxos de maré lentos, tornando-a viável em diferentes regiões.
- O Dragon, inclusive, já foi implantado com sucesso nas Ilhas Faroé dinamarquesas.
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Primeiro Dragon 12 é implantado na Dinamarca
O primeiro Dragon 12 foi implantado nas Ilhas Faroé, da Dinamarca. A região oferecia condições ideais, já que o arquipélago está localizado no frio Atlântico Norte, entre a Escócia e a Islândia, onde a presença de canais estreitos acelera as correntes das marés. Isso aumenta a velocidade da água, resultando em uma maior quantidade de energia que dispositivos como o Dragon 12 podem capturar.
A tecnologia foi conectada à rede elétrica local para começar a fornecer energia ao local onde vivem cerca de 55 mil pessoas. A escolha estratégica de localização baseia-se na capacidade das Ilhas Faroé de otimizar a eficácia do Dragon 12, aproveitando ao máximo as correntes das marés.
Alcançamos o marco mais significativo na história da empresa ao produzir eletricidade para a rede com nossa usina em escala de megawatts. Estamos orgulhosos e felizes e, mais do que nunca, ansiosos pela jornada que temos pela frente… A competitividade do Dragon 12 vai direto ao ponto; é poderoso, econômico e fornece eletricidade previsível à rede.
Dr. Martin Edlund, CEO da Minesto, em comunicado.
Quanto custa?
O Dragon 12, como qualquer projeto de energia renovável, é avaliado pelo seu custo nivelado de energia (LCoE). Em 2017, a Minesto projetou um LCoE de cerca de US$ 108/MWh, aproximadamente R$ 534. Assim que os primeiros cem megawatts de capacidade forem instalados, a expectativa é que os custos reduzam para US$ 54/MWh, aproximadamente R$ 267.
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