quarta-feira , 3 setembro 2025
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Abin: invasão de celulares não teve participação de operadoras, diz Anatel

As investigações sobre o suposto esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) continuam. Agora foi a vez da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se pronunciar sobre o caso e afirmar que o monitoramento de celulares a partir do software espião FirstMile ocorreu sem qualquer interação das operadoras de celular brasileiras.

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Segundo a Anatel, assim que surgiram as primeiras notícias sobre o uso indevido da ferramenta pela Abin, foram abertos processos junto às operadoras. A agência diz que constatou que as empresas têm instalados ” há vários anos” sistemas de proteção contra esse software de espionagem” e outros similares”.

Apesar disso, a entidade determinou que as operadoras realizem novos testes “sobre a suficiência da proteção implantada”, o que já está sendo providenciado. As informações são do portal Tele.Síntese.

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou uma nova operação para apurar o uso da ferramenta FirstMile. Um dos investigados é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a agência durante o governo de Jair Bolsonaro.

O uso da ferramenta desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) foi revelado em março do ano passado. A investigação da PF aponta que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.

Ferramenta de espionagem

  • O FirstMile utiliza um malware para acessar todo o conteúdo dos computadores.
  • A invasão pode ocorrer via disparo de um e-mail, por uma mensagem de texto ou por WhatsApp web, por exemplo, além do acesso físico ao computador, caso de pen drive.
  • Todo conteúdo do computador fica à disposição dos espiões e a vítima não fica sabendo do acesso às informações.
  • A ferramenta ainda permitia o monitoramento de até 10 mil donos de celulares a cada 12 meses. 
  • Bastava digitar o número do contato telefônico desejado no programa e a tecnologia localizava os aparelhos através da utilização dos celulares das redes 2G, 3G ou 4G.
  • Segundo a Data Privacy Brasil, além de identificar a localização aproximada dos dispositivos, o sistema era capaz de gerar alertas sobre a rotina de movimentação dos alvos de interesse.

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